sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

SDC, DCC, Alzheimer canino?

Síndrome de Disfunção Cognitiva - SDC para os íntimos -, sinônimo de Disfunção Cognitiva Canina (DCC), ou ainda Alzheimer Canino (pronuncia-se 'alzáimer' em português).
Mas, afinal de contas, o que é isso?
"A disfunção cognitiva canina consiste num conjunto de alterações de comportamento em cães geriátricos que não são atribuídas a doenças", logo, é necessário que se faça um estudo de cada caso junto ao médico veterinário para um diagnóstico preciso. Em relatos da internet, vi que é comum que cães com 10 anos ou mais comecem a apresentar os sintomas da SDC, e o desenvolvimento dessa síndrome depende muito de cada animalzinho e dos cuidados que os proprietários têm com eles. Um cão pode ser classificado como geriátrico a partir dos 7 anos de idade.

"Estas alterações [de comportamento] podem ser de 4 categorias:
  1. Alteração de interação social;
  2. Alteração dos hábitos de treino em casa;
  3. Desorientação;
  4. Alteração dos ciclos de sono/atividade."


Para ficar mais claro, vamos dar uns exemplos de como essas alterações podem se manifestar:
  • Trocar o dia pela noite (dormir de dia e ficar acordado durante a noite);
  • Andar compulsivo (sem parar e sem rumo);
  • Se perder dentro de casa, ou andar em uma direção e de repente mudar para outra;
  • Fazer xixi ou cocô fora do lugar habitual;
  • Irritabilidade: geralmente o cachorro não quer brincar, não quer carinho, e/ou sai de perto nas tentativas de aproximação (é bom que se tome cuidado com este sintoma, pois alguns animais chegam a ficar agressivos);
  • Ficar apático, não 'fazer festa' quando alguém chega ou não se empolgar antes do passeio;
  • Ficar prostrado, ou seja, olhando num ponto fixo no espaço ou de cara com a parede por muito tempo;
  • Entre muitos outros comportamentos diferentes do habitual de cada cãozinho.

A combinação de dois ou mais destes sintomas é que pode dar o diagnóstico da SDC. 
É claro que devemos levar em consideração que o metabolismo do seu amigo velhinho já não é mais o mesmo, então é super normal que ele durma mais, coma menos e não tenha disposição para brincar toda hora como antigamente.

Segundo orientações da neurologista lindafofa do Boomer (se ela deixar, depois eu faço propaganda aqui, rsrsrs!), a SDC-DCC-Alzheimer é degenerativa e não tem cura, e isso é causa de desespero para muitos papais e mamães, mas não é para tanto. Existem inúmeras maneiras de contornar a SDC e até mesmo retardar o seu desenvolvimento com drogas e hábitos saudáveis para ele/ela. Estimular a atividade cerebral com brinquedos, brincadeiras, passeios, e tudo o mais que o peludo gosta é uma forma eficiente e natural de ajudar seu amigo. Então, comece logo a exercitar sua paciência e seu altruísmo, e mãos à obra!


No entanto, sejamos realistas. Como diz meu pai: "o corpo tem prazo de validade", então é importante que todo papai/mamãe de velhinho tenha em mente que alguma hora nossos amigos precisam 'descansar' depois de nos dar tanto amor, carinho e momentos de alegria, e [pelo menos tentar] aceitar este fato é fundamental para se manter a calma e o bom senso.


O lema agora é "Qualidade De Vida"!!

O Boomer tem a maioria (se não todos) desses sintomas, e talvez mais alguns. Isso não aconteceu de uma hora para a outra, como eu já contei para vocês aqui, e tem sido bem acompanhado desde os 11 anos dele. Ele não tomava remédios para a SDC até pouco tempo atrás (três dias, para ser mais exata), nós sempre contornamos a situação com brinquedinhos de petisco, muito amor e carinho quando ele tem alguma dificuldade de locomoção, ou se perde em casa, e pretendemos continuar fazendo tudo isso.
Há três dias então ele começou a tomar uns remedinhos que vão ajudar a aliviar esses sintomas da SDC, mas que têm foco em outras coisas, como, por exemplo, evitar novas convulsões.
Ele tem um quadro {nossa, falando assim até parece super grave} que parece ser bem comum nos cachorros velhinhos de médio/pequeno porte: hipertensão e SDC. Qual o problema disso?
O problema maior, que tem nos levado ao vet muitas vezes nos últimos tempos, é que, com a SDC, os vasos sanguíneos já não são "aquela brastemp" em flexibilidade/elasticidade {não sei que termo se usa para vasos sanguíneos...rsrs}, e, com a hipertensão, ele tinha {espero que os remédios deem conta e não tenha mais} uns picos de pressão alta. A oxigenação do cérebro já não está das dez mais, com picos de pressão e irritabilidade/stress/seilá, o resultado é convulsão e, dessa vez, aquele hifema horroroso.

Então, queridos amigos, prestem atenção aos seus velhos! Procurem informação sobre as doenças e meios de amenizar os sintomas e tratamentos. Levem seus peludos ao veterinário {quando você ou algum parente fica doente, não vai ao médico? Então...}. Existem muitos veterinários com preços acessíveis {o hospital veterinário da USP, por exemplo, oferece um monte de procedimentos gratuitos}, alguns seguros (de carro, até onde eu sei) oferecem idas a veterinários conveniados gratuitamente, etc, etc, etc. Se informe! Seu amigo conta com você, e, citando a célebre sentença de Antoine de Saint-Exupéry:

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."





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Todas as informações específicas (entre aspas) foram retiradas do artigo "Alzheimer canino?", publicado pela Direcção Clínica da CVQA, da Clínica Veterinária Quinta do Anjo (Portugal). Para ler o artigo (pdf) na íntegra, clique aqui.

Vale sempre lembrar que minha opinião é baseada nas experiências com o Boomer. Não sei absolutamente nada de medicina veterinária, ok? Se você se identificar e achar que seu cachorrinho(a) se encaixa em alguns desses padrões de comportamento, aconselho fortemente a procurar um médico veterinário.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Incontinência Urinária & Fraldas.

Oi, pessoal!
Hoje o tema é a incontinência urinária nos cães idosos e os meios que temos para contornar isso.

A incontinência urinária, como o próprio  nome já sugere, é a incapacidade do cão de conter a urina. Em outras palavras, ele não consegue segurar o xixi, e passa a fazer em qualquer lugar ou mesmo "gotejar", como é  caso do Boomer.
Li sobre alguns casos em que os proprietários, não sabendo dessa nova situação, davam broncas nos cãezinhos por achar que eles estavam se comportando mal, fazendo birra, etc. Então é bom ficar atento para os sinais que o animal  pode dar. Muitas vezes ele sente vontade e tenta ir até o lugar certo, mas acaba fazendo no caminho por não conseguir segurar; e ser repreendido por isso é descabível.

A incontinência pode acontecer em cães machos e fêmeas em qualquer idade e por inúmeros fatores, mas o maior número de ocorrências é nas fêmeas castradas e nos cães idosos de ambos os sexos.

Depois da castração (ou prostatectomia, no caso dos machos), percebemos que apareciam várias gotinhas amareladas no chão, que depois descobrimos ser xixi que estava "vazando".
O problema poderia ser rapidamente resolvido se tivéssemos um jardim ou quintal para o Boomer ficar livre-leve-e-pingando, mas como não temos (e como limpar o chão vinte vezes por dia não era uma solução viável) tivemos que pensar em alguma coisa.
Nas minhas andanças pelos petshops, descobri as fraldas descartáveis para machos. Todo mundo sabe que existem fraldas para fêmeas, mas para machos eu nunca tinha visto. Por algum tempo, foi isso que nos salvou. Ele usava uma média de 3 a 4 fraldas por dia (eu, com a minha mania de limpeza nunca consegui deixá-lo com a fralda super cheia).
Só achei duas marcas que fabricavam fraldas para machos: uma tinha a qualidade péssima (sorry!), não aguentava nada de xixi, e não encaixava direito no "aparelho" dele; a outra era uma gracinha, super funcional, mas, por ser estampada, começou a sair tinta no pelo do Boomer (que é branquelo). Mas ainda assim, no início, a praticidade venceu, e o Boomer ficou com as patinhas azuis da tinta da fralda por uns bons meses.
O único problema era o preço. O pacote maior tamanho M vem com 12 fraldas (que soltam tinta azul) e custa R$22,50 (dá R$1,85 por fralda). Fazendo uma conta rápida: ele usava 3 fraldas por dia, então o pacote durava 4 dias; um pacote e 'meio' por semana, vezes 4, dava uns 5 ou 6 pacotes por mês. Vou arredondar para 5, vai, porque às vezes ele usava menos. R$22,50 x 5 = R$112,50 todo mês se a fralda mantiver o preço e se ele não resolver fazer mais xixi, claro.
No começo, nem sentimos o preço porque era tudo novidade e não sabíamos como ia funcionar o esquema. Sempre tinha a chance de ele se rebelar e arrancar tudo, mas (graças a Deus) isso não aconteceu e ele aceitou bem.
No entanto, com o passar dos meses, o preço das fraldas começou a pesar no bolso [do meu papai queriiido!] (rsrs...), o que fez com que começássemos a investigar outros meios ou mesmo outras fraldas.
Vou colocar aqui para vocês as fraldas para macho que encontramos no mercado e seus respectivos preços:

Petlimp (aquela da qualidade  ruim):
Pacote com 10 unidades (na foto está com 8)
R$8,69
R$0,86 por fralda






Dog's Care Ecofralda (a da tinta azul):
Pacote com 12 unidades
R$21,50
R$1,79 por fralda






Dog's Care (essa não usamos):
Pacote com 6 unidades
R$11,90
R$1,98 por fralda




What?!

Dog's Care Ecofralda para passeio:
Pacote com 3 unidades
R$6,60
R$2,20 por fralda





{Tirei os preços da Cobasi}

As fraldas variam de preço de acordo com o tamanho (P, M, G, GG). Aqui eu peguei os preços de P, que são mais baratas, mas o Boomer, como já disse, usava M (R$22,50 por pacote, R$1,85 por fralda).
Se vocês conhecerem alguma outra marca ou algo mais em conta, por favor, deixem um comentário para que os outros proprietários também saibam!

Enfim, sempre ficamos tentados com as fraldas de bebê, "mas como fazer? Cortar um furo para o rabo? Mas aí ele ia fazer cocô dentro da fralda (lembrando que ele é um bichon frise branco e peludo!)? Ah, corte um furo maior! Mas aí o xixi vaza!"
Resolvemos comprar um pacote de Pampers mesmo para tentar alguma gambiarra, e aconteceu de dar super certo!
Antes de ver o passo a passo (super complicado e exige habilidade em origami...rsrs!), vamos aos números:
Optamos pela Pampers, por conta do custo benefício (é de ótima qualidade e quanto maior a quantidade, mais barata a fralda)

Pampers XG (esse é o tamanho do nosso bebê):

38 unidades = R$39,90 = R$1,05 cada
76 un. = R$68,90 = R$0,90 cada
114 un. = R$99,90 = R$0,87 cada
228 un. = R$198,99 = R$0,87 cada
De 114 para 228 os preços não baixam, então vamos parar por aqui.


{Preços do Wallmart}





Com a fralda antiga, se ele usasse 3 por dia x 365 dias = R$2.025,75 ao ano.
Com a fralda nova à R$0,87, na mesma proporção = R$952,65 ao ano.
Uma economia de "só" R$1.073,10 ao ano (claro que em "condições-ideais-de-temperatura-e-pressão": se os preços  não mudarem durante o ano todo e ele não resolver usar mais do que 3 por dia, mas no geral vocês me entenderam, né?)

Passo a passo
Não colocamos a fralda como se coloca num bebê. Nós colocamos do mesmo jeito que as fraldas de cachorro e ajustamos com fita crepe.

Você vai precisar de:
 01 fralda, 02 tiras de fita crepe, 01 cão com incontinência (rsrs!)

1: Fralda e fita crepe

2: Imaginando que a almofada é a cintura do cachorro, coloque em volta e prenda com os prendedores da fralda.

3. Vai ficar sobrando esse pedaço sem prender.

4. Dobre os cantos para dentro (exige habilidade em origami nível 01).

5. Prenda com a fita crepe (2 tiras são suficientes).

6. Pronto!


Mais fácil e econômico, impossível! {Eu acho, né? Se vocês souberem de outras formas mais fáceis e mais econômicas, nos avisem!}

Por incrível que pareça, ele aceitou super bem a fralda e já está usando há 2 anos e pouquinho. Claro que ele prefere ficar sem e lamber o "amigo" o dia todo, mas ele não reclama da fralda e vive bem com ela. Como a Pampers tem uma cobertura levinha, diferente das  fraldas para cachorro que são mais resistentes e mais plásticas, ele não sente calor, não tem alergias nem problemas de pele. Acredito que não fique nada abafado.
Para evitar possíveis probleminhas de pele, eu sempre passo um paninho umedecido desses de farmácia mesmo em cada troca.



É isso! Espero que tenha sido útil para vocês e espero poder ler seus comentários a respeito!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Como tudo começou...

Como primeiro post do blog, é bom que se situe os leitores, certo? Então vou contar um pouquinho sobre a história do meu velho (esse é um dos apelidos carinhosos dele). Desde já aviso que sou estudante de letras, sou aficionada por gramática, livros, e sou escritora amadora, então espero que vocês gostem de ler e que eu consiga prender a atenção de vocês.


Em 1997 o Boomer nasceu e eu estava na inocência dos meus 7 aninhos. Sempre fui doida por animais. No interior, onde meus avos moravam, eles sempre tiveram cachorros da raça Boxer, porque são dóceis e também servem muito bem como cães de guarda. Quando íamos para lá em feriados ou nas férias, eu me enfurnava no quintal de trás da casa dos meus avos e brincava com os cachorros o dia inteiro, literalmente, o dia inteiro. 
Não tardou para que eu pedisse, suplicasse, implorasse para que meus pais me dessem um cachorrinho. Naquela época ainda  não tinha toda essa consciência bacana sobre adoção que temos hoje, então fomos num criador e compramos (shame on me!). Ele era um bibelot: todo branquinho, pequetito, fofo, com aquele cheirinho (gostoso) de leite azedo que todo filhote tem. Pronto! Estava escolhido meu companheiro para a vida toda!
O Boomer sempre foi muito ativo e extremamente amigável (até demais: chegou a apanhar de um gato na rua). Nunca deu um probleminha sequer de saúde! Nunca, nunca! Tanto é que não tínhamos um "veterinário de confiança". Ele ia ao petshop que estivesse mais barato para tomar vacinas, ou fazer alguma consulta, e boa...

Até que, recentemente, em 2011, ele teve uma inflamação nas glândulas anais (é, os cachorros têm glândulas anais e eu nunca soube disso!) e tivemos que ir ao veterinário porque coçava muito e ele não estava fazendo n°2 direito.
Quando ele foi examinado, descobrimos que o que causou essa inflamação (ou o que dificultou para fazer nº2, já não lembro mais os detalhes) foi o aumento da próstata. Ele não era castrado e também nunca cruzou (por vontade própria).
Resolvemos que seria melhor castrá-lo, pois, uma hora ou outra, os cães machos devem ser castrados para evitar complicações médicas.
Mal sabia eu que aí começariam os probleminhas.

Esse é ele com roupinha pós-cirúrgica
(Agosto/2011)
Fizemos os exames, operamos, a recuperação foi rápida e a cicatrização, ótima. Ele levava a vida tranquilo, como sempre. Parou de fazer xixi em todo canto, ficou mais tranquilão, dormia mais... Alterações de comportamento que já eram esperadas.



Depois de um ano ou um ano e meio ele foi tomar banho num petshop aqui perto de casa que ele frequentava já há algum tempo. Ele sempre detestou banho e sempre ficou estressado, mas dessa vez foi demais para meu velhinho. Ele convulsionou. E convulsionou feio. {E os incompetentes nem me ligaram para avisar!!! Eu é que liguei depois de uma hora e pouco, e o tapado, irresponsável do tosador falou que ele tinha convulsionado logo no começo do banho (ou seja, há pelo menos uma hora!) !!!} Não preciso nem falar que fiquei doida. Corri pro petshop o mais rápido e mais desesperadamente que pude e fomos de lá direto pro hospital veterinário. Foi a segunda internação dele. Vou pular os detalhes porque isso aqui já está longo (não é fácil resumir 17 anos de vida... rsrs!). Exame d’aqui, exame de lá, descobrimos que ele tinha problemas cardíacos e era hipertenso. Começamos a controlar com remédios de farmácia humana.
O banho em petshop ficou proibido depois desse episódio. E eu aconselho fortemente a qualquer um que não leve seu(s) cachorro(s) para tomar banho em petshop. Tudo bem que deve haver exceções, mas na grande maioria deles os caras são extremamente estúpidos e os bichinhos sofrem um stress danado. Talvez seja por isso que a maioria dos cachorros que conheço detesta tomar banho...
Voltando da terceira internação com estilo
e canelas raspadas! Rsrs!
Quando fui tentar dar banho em casa, pronto. Outra convulsão. Terceira internação. Outros exames. Ele foi diagnosticado desta vez com SDC (Sídrome de Disfunção Cognitiva), tipo um Alzheimer canino, e, provavelmente, era isso, somado à hipertensão, que o fazia convulsionar em situações de stress. Começamos a acompanhar a SDC dele e a pressão, e assim estamos até hoje.

Recentemente ele teve um hifema (acúmulo de sangue na câmara anterior do olho. WIKIPEDIA, 2014. Rsrs...) e fomos investigar. Tivemos que reajustar toda a medicação para a pressão, pois, aparentemente, este hifema foi causado por picos de pressão alta.
Desnecessário dizer que ele está cego (temporariamente ou não, ainda não há como saber) e está tendo bastantes problemas de adaptação por conta da SDC. Dizem que cães que ficam cegos logo se adaptam e fazem como que um mapa mental da casa de forma que não esbarrem e nada nem se percam. Já o meu velhinho está esbarrando em tudo, dando cabeçadas, andando em círculos, se perdendo e se desequilibrando.
Eis o panorama geral da saúde do Boomerzinho.



Pretendo, a partir de então, postar coisas sobre o dia a dia dele, como fazemos para dar mais qualidade de vida a ele, como ele reage às medicações e quais as explicações que as veterinárias (lindas, fofas, tudo-de-bom) dele dão. Quem sabe esse blog sirva de ajuda ou até de inspiração para algum papai ou mamãe de peludo que esteja à procura de uma luz. Ou até para fazer amizade com/entre pessoas que passam pela mesma situação. Seria bacana ter com quem conversar sobre isso e trocar experiências. Mas, expectativas à parte: meu intuito é fazer deste blog um diário com informações bacanas sobre a velhice do meu querido. Espero que vocês gostem!

Foto atual antes do hifema. Um fofo!